quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FAMÍLIA CONSTRÓI CASA DE HOBBIT COM 8 MIL


Cansada de pagar hipoteca, família britânica faz casa em encosta de colina com restos da floresta.

Por: Redação Galileu


Depois de quase uma vida pagando hipoteca, a família Dale decidiu agir. O pai, Simon, começou a construir uma casa na floresta. Mas o projeto do britânico não foi nada modesto. Com apenas martelo, instrumento para esculpir madeira e serra, ele fez uma verdadeira casa dos Hobbits no País de Gales.
Em quatro meses de trabalho, contando com a ajuda do padrasto, amigos e visitantes, Simon conseguiu terminar a casa. Ao todo, ele gastou 3 mil libras, ou pouco mais que R$ 8 mil – o que, para uma casa do porte dessa, não parece muito caro.
No site, onde mostra imagens de sua casa, Simon escreve que a ideia da arquitetura foi respeitar e integrar seu lar ao meio ambiente. Em troca, ele consegue viver em contato com a natureza. Nada de casas pré-fabricadas usando produtos tóxicos, diz ele.
O construtor de 32 anos, sem nenhuma experiência em carpintaria, juntou materiais que recolhia na floresta e outros reaproveitados para fazer toda a estrutura de seu novo lar. Enquanto ele trabalhava, a mulher e os dois filhos, sem casa, acampavam em um local próximo.
Enquanto a família procurava por um local para fazer sua casa, o dono área deixou que ficassem lá e doou madeira para a construção, em troca, a família deveria tomar conta da área para ele. As paredes são de lama, o banheiro é também uma composteira e a energia vem de painéis solares.
Atualmente a família virou uma espécie de atração local com sua casa de Hobbit sustentável.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A INTERNET ESTÁ DEIXANDO VOCÊ BURRO?


Novos estudos mostram que e-mail, Twitter, Facebook, YouTube, MSN e todas as distrações do mundo digital estão nos transformando em pessoas mais rasas e colocando em risco a nossa capacidade de aprender

Por: Felipe Pontes e Tiago Mali
Fonte: Galileu OnLine



Imagine uma festa badalada, repleta de gente bacana. São centenas de pessoas aparentemente descoladas, viajadas, inteligentes, abertas a novas amizades e cheias de histórias. Você seleciona uma delas e começa um diálogo. O vaivém de outras figuras igualmente interessantes é intenso. Apesar de o assunto estar divertido e envolvente, você então olha para o lado, perde o foco do indivíduo com quem dialogava, e dá início a um novo bate-papo. Não mais de 30 segundos depois, uma terceira pessoa desperta a sua atenção. Você repete a mesma ação, deixando o seu segundo interlocutor sozinho, e tenta se concentrar no novo assunto. E assim sucede-se a noite inteira. Lá pelas tantas, quando você resolve ir embora para casa, se dá conta de que não lembra o nome de nenhuma das pessoas com quem conversou. Pior ainda: sequer recorda o que falou com cada uma delas. A conclusão a que chega é que a noite foi perdida, como se não tivesse existido. E, apesar de ter conversado com muita gente, não conheceu ninguém de verdade e não lembra de nenhum assunto. A internet é mais ou menos assim. Repleta de coisas legais, informações relevantes, mas que você não consegue aproveitar como deveria pela tentadora avalanche de dados que lhe é ofertada. São janelas e mais janelas do navegador abertas, vídeos do YouTube rolando, Twitter abastecido a todo momento, MSN piscando sem parar, Facebook sendo atualizado... O que você estava fazendo mesmo?

Para se ter uma ideia da imensa quantidade de informações que atualmente temos à disposição, uma pesquisa realizada pela Global Information Center da Universidade de San Diego, nos EUA, aponta que em 2008 cada americano consumiu cerca de 34 GB de informação por dia, o que equivale a assistir a 68 longa-metragens com definição de uma televisão comum ou ler 34 mil livros de cerca de 200 páginas num período de apenas 24 horas. A pesquisa engloba desde os métodos de informação, digamos, tradicionais, como programas de TV, jornais e revistas impressos, até blogs, mensagens de celulares e jogos de videogame. De acordo com essa mesma pesquisa, o tempo que utilizamos nos informando passou de 7,4 horas, em 1960, para 11,8 horas, em 2008. É muita coisa.

Afinal, o que a web está fazendo conosco? Essa é a reflexão que o americano Nicholas Carr, um dos mais polêmicos pensadores da era digital, propõe em seu último livro, The Shallows: What Internet is Doing to Our Brains (Os rasos: o que a internet está fazendo com o nosso cérebro, ainda sem edição em português), lançado nos Estados Unidos no mês passado. “Estudos mostram que, quando estamos conectados, entramos em um ambiente que promove a leitura apressada, pensamento corrido, distraído e aprendizado superficial”, diz (leia entrevista completa nesta reportagem). Carr também é autor do best-seller A Grande Mudança, sobre as transformações sociais na era digital, e colaborador assíduo do jornal New York Times e da revista Wired, entre outras publicações. “Em resumo, ler na internet está nos deixando mais rasos e com menor capacidade de pensamento crítico”, afirma.

ESTUDO EXPLICA PORQUE NÃO RESISTIMOS AOS ANIMAIS


O cérebro humano está programado para gostar de bichinhos – tanto os bonitos como os perigosos

Por: Redação Galileu
Fonte: Revista Galileu OnLine



Os seres humanos não resistem aos animais – pode ser bichinho doméstico, selvagem, animais terrestres ou aquáticos. Agora, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriu que isso acontece porque nossos cérebros estão programados para tais sentimentos.

Cientistas monitoraram a atividade cerebral de pacientes com epilepsia, enquanto mostravam a estes fotos de pessoas, paisagens, objetos e animais. As áreas do cérebro analisadas foram as amídalas, grupo de neurônios associado a emoções como o cheiro, o medo e a agressividade.

Com essa experiência, foi descoberto que os neurônios responderam preferencialmente a fotos de animais, ou seja, houve maior atividade nas células quando os participantes viram imagens de gatos ou cobras do que quando olharam pessoas ou prédios. E podiam ser bichinhos bonitinhos ou perigosos – a reação foi a mesma.

O interessante é que este comportamento de resposta foi descoberto apenas na amídala direita, e nada na esquerda. Para comprovar o resultado da pesquisa, ela foi aplicada posteriormente a pacientes sem epilepsia, e uma resposta idêntica foi obtida.

Os realizadores do estudo acreditam que esses resultados indicam que o hemisfério direito do cérebro evoluiu para lidar com estímulos inesperados e biologicamente relevantes. E ao longo de nossa história biológica, os animais – tanto presas como predadores – sempre foram uma classe de estímulos altamente relevante.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O ESPIRRO TAMBÉM É "ATCHIM" EM OUTROS PAÍSES?


Por: Yuri Vasconcelos
Fonte: Mundo Estranho OnLine

Não. Cada língua tem uma forma própria de representar o som do espirro. Por exemplo, na França é atchoum, na Alemanha hatschi e nos Estados Unidos atchoo, achoo ou achew. Entre idiomas de um mesmo tronco lingüístico, como o português e o francês (derivados do latim), as onomatopéias do espirro podem ser similares. Mas isso não é uma regra. “Línguas do mesmo grupo podem ter representações bem distintas. As onomatopéias são formas espontâneas, que não se submetem totalmente aos sistemas fonológicos da língua”, diz o lingüista Mário Viaro, da Universidade de São Paulo (USP). Já o modo como as pessoas “respondem” ao espirro varia muito, como você pode conferir ao lado. O atchim costuma ser provocado por uma irritação no nariz, na garganta, no pulmão ou nas vias aéreas superiores. Pode também ser uma defesa do organismo contra partículas invasoras, como poeira ou pólen - num espirro, o ar é expulso numa velocidade incrível: 150 km/h! E você já reparou como a maioria das pessoas involuntariamente fecha os olhos ao espirrar? Uma das razões é que, ao cerrarmos as pálpebras, reduzimos o risco de que as partículas expelidas entrem em contato com os olhos durante o atchim. Saúde! 
Em português: Atchim - Saúde!
Em inglês: Atchoo! - Deus te abençoe!
Em indonésio: Hatchi - Bendito seja Deus!
Em dinamarquês: Atju - Poderá beneficiar-te!
Em letão: Apci - Isso é para sua saúde!
Em romeno: Hapciu - Boa sorte!

COMO FUNCIONA O TESTE DE GRAVIDEZ?


Por: Giselle Hirata
Fonte: Mundo Estranho OnLine

1. Quando a urina é absorvida pela tira, começa uma reação química. O teste é composto de anticorpos que ficam solúveis ao entrar em contato com o xixi
2. Os anticorpos começam a procurar o hCG (gonadotrofina coriônica humana - hormônio que surge quando o óvulo é fecundado) na amostra de urina que foi absorvida pela tira
3. Se o hCG for encontrado, os anticorpos grudam no hormônio. Juntos, eles se movem na tira até as linhas T (teste) e C (controle), onde ocorre outra reação química
4. A reação libera uma pigmentação que colore a linha T, indicando gravidez. O risco na linha C aparece pelo simples contato com a urina, indicando que o teste foi feito corretamente
FONTE Luciano de Melo Pompei, médico ginecologista obstetra, doutor pela Faculdade de Medicina da USP; Marcos Roberto Ymayo, chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do hospital Santa Marcelina; Skarlat P. Gomide, farmacêutica do departamento técnico científico da Bioeasy Diagnóstica Limitada

domingo, 4 de setembro de 2011

COMO O CORPO REAGE AO FIM DE NAMORO


Dor de cotovelo não é mito. A ciência explica como nosso corpo reage ao término de um relacionamento

Por Érika Kokay

Pesquisadores da Universidade de Michigan, EUA, publicaram em março um estudo que comprova que separação amorosa dói, literalmente. No experimento, voluntários que tinham acabado de terminar um relacionamento a contragosto foram expostos a fotografias do ex-companheiro. Também foi pedido a eles que pensassem sobre a rejeição. As mesmas áreas responsáveis pela dor física eram então ativadas no cérebro. O que foi demonstrado por ressonâncias eletromagnéticas. Levar um pé na bunda pode não partir, mas aperta o coração. 
Conheça esse e outros sintomas do fim:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PODEREMOS TER CARNE DE LABORATÓRIO EM 6 MESES


Cientistas estão trabalhando para fazer carne crescer de células e evitar a morte de animais

Por New Scientist
Fonte: Galileu OnLine
No começo, caçávamos para nos alimentar. Depois, passamos a criar animais. Agora, novas pesquisas podem permitir fazer carne de laboratório. O músculo cresceria de células animais multiplicadas. A ideia da carne sintética não é nova, até agora, ninguém conseguiu produzir o alimento de forma convincente. No entanto, as coisas podem mudar. Essa semana, pesquisadores irão se encontrar na Suécia para discutir o assunto.

De acordo com Mark Post, da Universidade de Maastricht (Holanda), pioneiro da tecnologia, estamos a 6 meses de conseguir fazer a carne de laboratório. O cientista, que trabalha com células de porco, já conseguiu fazer crescer o músculo in vitro. Alimentando essas células com soro fetal de cavalo ele conseguiu fazer crescer tiras de músculo de 2,5 centímetros de comprimento e 0,7 cm de largura.
Para fazer com que a carne de laboratório tenha a mesma textura da natural, Post faz com que elas pratiquem exercícios. Ele coloca as tiras de músculo em velcro e as estica, mesmo assim a carne artificial continua pálida porque não tem sangue e há pouca quantidade da proteína responsável pelo ferro. Mas o pesquisador estuda maneiras de acrescentar essa proteína e começar a trabalhar com células de boi.

Com pesquisas como essas não há limites para o tipo de carne que poderíamos criar em laboratório. Atualmente comemos carne de animais que foram domesticados mais facilmente, e esse é o limite entre o que é animal selvagem - portanto, não seria ético consumir - e o criado em larga escala para o abate. Sem a morte animal, até os vegetarianos mais ativistas poderiam comer um hambúrguer de panda sem culpa.

No entanto, para se começar a cultura de células em laboratório, é necessário recolher células de animais vivos. Se os cientistas conseguirem descobrir os tipos de células animais que mais se multiplicam, podem deixar a produção em laboratório mais eficiente e ficar cada vez menos dependentes dos seres vivos.

Outro porém é que, mesmo se Post conseguir criar sua carne de laboratório entre 6 meses e um ano, ainda não se sabe o quão segura ela seria. No caso das células alimentadas por soro de cavalo, o produto final poderia estar contaminado com proteínas chamadas príons, perigosas à saúde. E, o problema ético continua, alimentar carne sintética com produtos animais não excluí a matança da produção.

Um outro grupo da Universidade de Amsterdã desenvolve carne alimentada por cianobactérias, as algas azuis. Delas é extraído um alimento rico em aminoácidos, açúcares e gordura, importantes à célula animal.

Apesar da carne de laboratório correr o risco de ser mal vista por boa parte da sociedade. O PETA (organização pelos direitos dos animais) ofereceu US$ 1 milhão para o primeiro que conseguir produzir carne sintética comercialmente.

E que tal um churrasquinho de mico-leão sintético sem culpa, você comeria?


A CIÊNCIA DOMINA OS LIVROS DE CABECEIRA


Conheça a dupla de pesquisadores que usou o jaleco para virar best-sellers


Por Laura Folgueira
Fonte: Galileu OnLine

O conhecimento científico tem de estar no dia a dia das pessoas — e também ocupar um lugar na estante. Isto é o que defendem os autores Robert L. Wolke, químico que já lançou dois volumes de O que Einstein Disse ao seu Cozinheiro (Zahar), e Leonard Mlodinow, físico por trás de O Grande Projeto (Nova Fronteira) e O Andar do Bêbado (Zahar), antes mesmo de seus livros virarem sucessos. 


A dupla se despe do jaleco para investir na carreira de escritor de best-seller, sem deixar de lado a ciência. “Qualquer um que entenda seu campo tem de ser capaz de explicá-lo a leigos. Estamos sempre simplificando, mas, parafraseando Einstein: ‘É preciso ser o mais simples possível, não mais do que isso’”, afirma Mlodinow. 

Os dois vêm ao Brasil neste mês para a Bienal do Livro, que acontece no Rio de Janeiro de 1 a 11 de setembro — mesma data em que o físico, em 2001, passeava na mesma rua do World Trade Center, no começo do ataque às torres gêmeas. Parece pouco provável? Pois foi o acaso que lhe ajudou a divulgar suas ideias.


Robert Wolke  
Como o sucesso de livros científicos ajuda a divulgação científica? As pessoas, em geral, têm medo da ciência. Lemos sobre descobertas importantes no jornal acreditando que estão fora de nossa capacidade de compreensão. Minha “cruzada” é ensinar pessoas que não têm nenhum conhecimento técnico, para dissipar esse medo. A experiência com os livros abre as pessoas para um dos aspectos mais importantes da sociedade. Todo mundo entende um pouco de arte, arquitetura, mas a ciência não tem essa atenção do público, o que é uma pena.

Como é possível explicar sem simplificar demais as coisas? É difícil não “emburrecer” o tema – porque isso seria insultar as pessoas. É preciso começar a partir do nível de experiência do seu público. Escrevo sobre a ciência relacionada à comida. Todo mundo já esteve em uma cozinha, já viu água fervendo, então eu começo por aí. Isso é ciência acontecendo bem nos nossos olhos, mas sem ser reconhecida nem entendida.

Você esperava ser um sucesso de vendas também no Brasil? Os meus livros foram traduzidos para mais de 20 idiomas ao redor do mundo. E isso é muito gratificante. O assunto dessas obras transcende diferentes culturas e realidades, porque um bom tradutor consegue ajustar isso e colocar no contexto coisas que são puramente americanas e aproximar seu público do conteúdo.

Como você faz para tornar a ciência agradável de ler em qualquer lugar do mundo? Os livros que eu escrevo são sobre as relações entre comida e química, e eu organizo isso por ambientes e lugares, como a cozinha, por exemplo. Eu falo de uma circunstância no livro e acabo ensinando a ciência que está por trás tudo que você vê.

No processo de criar essa linguagem acessível, como não perder os fãs da ciência? É uma pegadinha mesmo. Você tem de ser claro o suficiente, inclusive para o público que já conhece o assunto, porque eles também podem aproveitar alguma ideia. Meus livros chamaram a atenção de renomados chefes de cozinha, apesar de te-los escrito para cozinheiros amadores. Há bastante coisa que eu conheço, mas eu também continuo aprendendo com os livros de ciência, descubro novos pensamentos neles. Esses livros “comuns” fazem perguntas que toda pessoa, independente do seu nível de conhecimento sobre a ciência, deveria se perguntar todo dia.

Misturar ciência e outros temas – como culinária – é o futuro da produção científica? Sempre houve uma barreira entre a ciência e as artes. Mas não vejo essa barreira sendo demolida, por muitos motivos; o principal é que a ciência fica cada dia mais complicada, então precisaria um grande talento para misturar as coisas. Não sou muito otimista, mesmo que mais gente comece a fazer o que eu venho fazendo.

Leonard Mlodinow
Como escrever algo complexo como a física para um público amplo?
Qualquer um que entenda seu campo de estudo tem que ser capaz de explicá-lo para leigos. Se não consegue, é porque não entende. Estamos sempre simplificando, mas, parafraseando Einstein: “É preciso ser o mais simples possível, não mais do que isso”.

É mais fácil fazer isso com um parceiro, como Stephen Hawking?
Não. Com ele, dividimos o livro [O Grande Projeto] em capítulos: eu escrevia alguns e ele, outros. Ele os mandava para mim e trabalhava em cima. Depois, os enviava para ele comentar. Você gasta a metade do tempo fazendo, mas o dobro só discutindo.

Como é o processo de criação de um livro científico?
Bem, não é de um jeito muito científico. Eu pego um esboço do que eu quero escrever e faço para mim o que cada capítulo deve ter. E eu vou seguindo meu instinto. Muitas das coisas que escrevo acabam virando outras que nem imaginava descobrir. O mais importante nesse processo é deixar o texto interessante.

Você esperava ser um sucesso também no Brasil, um país distante da sua realidade – inclusive nas realizações científicas?
Não esperava me sair bem em nenhum país. Só penso que todo livro deveria ser um best-seller em qualquer lugar do mundo, apesar de sempre esperar o pior. Minha filosofia é: “Faça o melhor que você puder”. Mas isso não necessariamente reflete bem as coisas: há livros ruins que vendem bastante e excelentes livros que não. Mas, claro, é sempre agradável ver que você está se saindo bem em outros países também.
Misturar ciência à literatura é um bom jeito de divulgar ideias, ou as áreas não devem se intercalar?
Eu acho essa mistura excelente, mas isso não pode substituir os pesquisadores que fazem apenas trabalhos científicos.

Como a ciência nos ajuda a lidar com problemas diários, como a lei da probabilidade?
Na verdade, é a lei da probabilidade que ajuda a entender a ciência e os fatos diários. É um senso comum, lidamos com ela todo dia. O futebol, por exemplo, depende do talento, mas também da sorte. Se num jogo o Messi não marca nenhum gol e no outro marca três, não quer dizer que ele estava melhor nesse dia; os gols dependeram de fatos casuais da partida: o goleiro falhou um dia, ele sofreu falta em outro etc.