segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É POSSÍVEL RETARDAR O ENVELHECIMENTO?


Não se trata de novas poções mágicas ou cremes milagrosos. Apesar de muitas pesquisas que já foram feitas sobre o envelhecimento os mecanismos que podem retardá-lo são ainda muito pouco conhecidos. Pesquisas em famílias de centenários ou o projeto oitenta-mais onde tentamos identificar genes de longevidade ou fatores responsáveis por um envelhecimento saudável poderão mostrar novos caminhos. E é isso que indica um artigo publicado na revista Nature (10 de novembro). Os resultados são impressionantes. Nessa pesquisa os autores mostram – em camundongos transgênicos afetados por progeria (a síndrome do envelhecimento precoce) que células senescentes têm um efeito adverso e contaminam as células vizinhas ainda saudáveis. Segundo Darren Baker – que é o primeiro autor dessa publicação – a remoção dessas células poderia prevenir ou retardar a disfunção do tecido e estender a expectativa de vida.
Como foi feito o experimento?
Para desenhar o experimento, os autores valeram-se de uma informação importante – a de que células senescentes produzem uma proteína chamada P16INK4A. Normalmente as nossas células têm um número de divisões programadas – em seres humanos ao redor de 60 vezes – e depois entram em processo de senescencia ou apoptose ( morte celular programada). Acredita-se que a proteína P16INK4A faria parte do mecanismo que controla o número de divisões das nossas células o que é fundamental também para prevenir o crescimento de tumores. Para testar sua hipótese, os pesquisadores utilizaram um camundongo transgênico que tem uma condição chamada progeria – que embora rara, afeta também seres humanos- na qual há um envelhecimento muito acelerado e várias características associadas a velhice tais como catarata, perda de tecido adiposo, comprometimento cardíaco, dificuldades na cicatrização e morte prematura. Através de uma técnica de engenharia genética os cientistas introduziram um gene nesses camundongos que causa a remoção das células senescentes- produtoras dessa proteína P16INK4A – quando administra-se uma droga específica (AP20187).
Qual foi o próximo passo?
Os cientistas então administraram a droga (a cada três dias após o nascimento) aos camundongos com progeria e observaram o que acontecia em comparação com um grupo controle que não recebia a droga. Os resultados foram espetaculares. Os animais que receberam a droga – e que deveriam,  portanto, eliminar as células senescentes – perderam menos tecido adiposo, mantiveram a musculatura e não apresentaram catarata. Entretanto, nos tecidos que não produzem a proteína P16INK4A como o coração e os vasos sanguíneos a droga não teve efeito. Por isso, não foi possível aumentar a expectativa de vida já que a morte desses animais é causada por parada cardíaca. Além disso, segundo o Dr. Baker, houve algum benefício mesmo quando a droga foi administrada a animais mais velhos.
Por enquanto só em camundongos
A pesquisa mostrou também que não houve efeitos colaterais evidentes após remoção das células senescentes. A observação de que a remoção ou a inibição de células senescentes protege o tecido circundante abre novas perspectivas para retardar o envelhecimento ou talvez o tratamento de doenças degenerativas – que podem ser muito promissoras. Mas é importante deixar claro que por enquanto esses resultados foram observados em camundongos – e afetados por progeria- e portanto não sabemos ainda se são aplicáveis a seres humanos.
Por Mayana Zatz

O PAI DE TODOS OS CIENTISTAS

Você lê o Genno e Scientia e sabe que atualmente existem muitos cientistas por aí. Mas quem foi o primeiro deles?


Galileu Galilei, no século 17, foi o primeiro a fazer experimentos para comprovar teorias. Pouco depois, Isaac Newton deixou sua marca criando leis da Física. Muito antes disso, lá pelo século 1 antes da nossa era, Pitágoras explicou fenômenos naturais usando a matemática. E, ainda no século 6 antes da nossa era, Anaximandro já havia feito observações importantes sobre o ciclo da água na Terra.

Muitos nomes marcaram a ciência – Galileu, Newton, Pitágoras e Anaximandro são só alguns exemplos. Mas qual deles merece o título de primeiro cientista da história?

Responder essa pergunta não é fácil! Quem defende Galileu como o primeiro cientista argumenta que a ciência é feita a partir de experimentos, atividade a que Galileu se dedicava. Já outras pessoas defendem que a Filosofia estudada na Grécia Antiga também é um tipo de ciência.

“A tentativa de determinar o primeiro cientista da história é um problema que não tem solução!”, diz Marco Braga, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro. “Dependendo do que você entende sobre o que é ciência, essa pergunta poderá ter várias respostas diferentes”.

Segundo Braga, a ciência moderna é marcada pelo uso da experimentação, ou seja, o cientista deve criar uma teoria e testá-la por meio de experimentos. Mas nem sempre foi assim: as teorias criadas na Antiguidade, como a de Anaximandro sobre o ciclo da água na Terra, não tinham como ser comprovadas por meio de experimentos. Será que isso é motivo para não considerar os antigos pensadores como verdadeiros cientistas? O que você acha?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UMA LÍNGUA SEM MAPA

Ainda hoje existe a crença entre algumas pessoas de que a língua possui áreas específicas responsáveis por identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado. Assim, na ponta, seríamos capazes de identificar o doce; nas zonas laterais exteriores, o salgado; nas laterais interiores, o ácido; no fundo da língua, o amargo. 
Esta organização fez até com que vários fabricantes de copos de vinho para enólogos desenhassem os seus copos de forma a garantir que a bebida tome uma trajectória que tire proveito da organização deste músculo. Porém, o mapa da língua é um mito!


A Origem de um Mito

Este mito tem origem numa má interpretação dos resultados de uma experiência. Em 1901, um investigador alemão chamado D.P. Hanig decidiu testar a sensibilidade relativa da língua aos quatro gostos conhecidos (hoje sabe-se até que são cinco). Ele não trabalhou com nenhum mecanismo para controlar a subjectividade dos voluntários nem utilizou qualquer grupo de controle, mas foi capaz de concluir que a sensibilidade da língua não era homogénea e que, por exemplo, o máximo de sensibilidade para o doce estava na ponta. Mais tarde, em 1942, um psicólogo chamado Edwin Boring decidiu usar esses mesmos dados para trabalhar numa variação quantitativa da sensibilidade e esboçar um diagrama. Esse diagrama foi mal interpretado e confundiram-se as zonas de baixa sensibilidade relativa com zonas sem sensibilidade: nasce assim o mapa da língua!

O Que Sabemos Hoje?

Em 1974 os resultados de Hanig foram examinados novamente por uma investigadora de nome Virginia Collings, que acabou por realizar ela própria outras experiências para completar os dados. O que constatou ela: há, de fato, variações na sensibilidade relativa da nossa língua, mas as diferenças são tão pequenas que acabam por ser insignificantes. Todos os gostos podem ser detectados por qualquer zona da língua que possua papilas gustativas, e a sensação de sabor funciona por mecanismos tão complexos que é irrelevante tomar em consideração estas pequenas flutuações. Mesmo quando achamos que somos capazes de detectar essas diferenças, tal deve-se mais à sugestividade do nosso cérebro que à sensibilidade da nossa língua.

No entanto, 1974 já foi tarde de mais. O mapa da língua já se tinha difundido de tal modo que se tornou complicado destruir o mito. Dos manuais escolares aos livros de divulgação, dos museus de ciência às atividades promovidas por instituições e escolas, o mito do mapa da língua crescia e apoderava-se do nosso imaginário coletivo.

MAIS UM PASSO

Por: Mayana Zatz
Células- tronco embrionárias humanas formam neurônios produtores de dopamina em modelos animais de Parkinson
Com o envelhecimento da população a incidência de doenças da “maior idade”- ou melhor idade- vem aumentando substancialmente. A doença de Parkinson (DP) é uma delas. Segundo estimativas, nos Estados Unidos há 1 milhão de pessoas vítimas dessa doença – embora esses dados não sejam conhecidos com precisão para a nossa população. A idade de início geralmente se dá após os 50 anos, mas cerca de 5% das pessoas com DP tem menos de 40 anos. A DP é causada pela morte dos neurônios dopaminérgicos (ND), produtores de dopamina. Uma pesquisa recente coordenada pelo Dr. Lorens Studer, com células-tronco embrionárias (publicada na revista Nature de novembro) revela um avanço muito importante.
Quais são as consequências da perda dos neurônios dopaminérgicos?
A morte das células nervosas produtoras de dopamina ou neurônios dopaminérgicos localizadas em uma região do cérebro chamada de substantia nigra causa tremores, rigidez, lentidão de movimentos que caracterizam a DP. Alguns pacientes também apresentam cansaço, dor e depressão que podem piorar com a progressão da doença. Os tratamentos atuais são drogas que aumentam os níveis de dopamina. Em alguns pacientes são implantados eletrodos no cérebro que transmitem impulsos elétricos para aliviar as dificuldades de movimento. Entretanto todos esses procedimentos têm uma eficiência limitada e, portanto, a busca de tratamentos efetivos tem sido objeto de muitas pesquisas.

Os avanços com as células-tronco
Células-tronco embrionárias (CTE) ou pluripotentes têm sido objeto de muitas pesquisas científicas por terem o potencial de diferenciar-se em qualquer tecido e serem uma fonte promissora em medicina regenerativa de doenças que comprometem neurônios ou células nervosas. É o caso da doença de Parkinson. Já foi possível demonstrar in vitro – no laboratório – que CTE conseguem se diferenciar em ND, mas com uma eficiência limitada. Uma pesquisa recente, publicada na revista Nature ( 6 de novembro), coordenada pelo cientista Lorens Studer em Nova York (The Memorial Sloan-Kettering Cancer Centre) mostram resultados promissores usando uma nova estratégia para obter neurônios dopaminérgicos a partir de CTE. Essas células conseguiram ter uma longa sobrevida ao serem enxertadas no cérebro de camundongos, ratos e macacos com DP e melhorar o quadro clínico de camundongos e ratos com DP. Trata-se de mais um grande passo.

Um dos grandes desafios é produzir a célula certa
De acordo com os cientistas responsáveis por essa nova pesquisa coordenada pelo Dr. Studer, as células que haviam sido obtidas no passado produziam alguma dopamina, mas não o suficiente. Os efeitos clínicos em modelos animais eram limitados. Não se conheciam quais eram os sinais ou os segredos para induzir os neurônios derivados de CTE a serem eficientes neurônios dopaminérgicos. De acordo com esse novo estudo, os pesquisadores descobriram qual era o segredo, quais eram as moléculas responsáveis por dar o sinal certo para as células se diferenciarem em neurônios produtores de grande quantidade de dopamina.

O próximo passo eram os experimentos in vivo”
Uma vez obtidos os ND – o próximo passo era observar seu efeito em modelos animais, in vivo”. Para isso transplantaram essas células em camundongos e ratos nos quais havia sido induzida a DP. Nos dois modelos observaram que os ND obtidos no laboratório enxertaram-se no cérebro dos animais, permanecendo ali de maneira estável um longo tempo após o transplante. E a outra boa notícia é que os animais apresentaram melhora clínica.

Qual era o outro desafio?
O próximo desafio era conseguir obter essas células em grandes quantidades, uma condição indispensável se quisermos fazer terapias em humanos. E esse foi mais um importante resultado desse grupo. Eles conseguiram cultivar e obter quantidades suficientes para injetar no cérebro de dois macacos (macacos Rhesus), também com DP adquirida. Para poder localizar as células depois do enxerto elas foram marcadas com uma proteína fluorescente (GFP). Um mês depois do transplante, lá estavam elas, para felicidade dos cientistas e, é claro, de todos aqueles que torcem pelo sucesso dessas pesquisas.

Em resumo
A grande novidade desse trabalho é que os pesquisadores aparentemente descobriram a fórmula para produzir neurônios dopaminérgicos eficientes, mostraram que essas células permanecem no cérebro dos animais injetados um longo tempo depois do transplante e melhoram o quadro clínico em camundongos e ratos com doença de Parkinson induzida. Além disso, não houve formação de tumores ou aumento de crescimento neuronal nos três modelos animais injetados. Ainda serão necessárias novas pesquisas antes de iniciar-se ensaios clínicos em seres humanos. Mas certamente foi dado mais um passo muito importante. Além disso elas mostram – mais uma vez – a importância da luta para poder aprovar as pesquisas com CTE. Os resultados começam a aparecer.

domingo, 20 de novembro de 2011

QUAL É O DIA MAIS TRISTE DA SEMANA?

Fonte: Superinteressante Online


Errou, não é a segunda-feira. E nem a quarta-feira logo após um feriado, vale dizer.

O dia mais triste da semana, de acordo com pesquisadores da Universidade de Gotemburgo (Suécia), é o domingo. A conclusão do estudo saiu de entrevistas feitas com cerca de 12 mil pessoas, lá na Europa, entre 1985 e 2007: em uma escala de 0 a 10, o humor do povo nos domingos não ultrapassava a baixa média de 6,8.

Os caras só encontraram duas exceções a essa regra: entre os entrevistados que eram viúvos, os sábados conseguiam ser ainda mais deprês do que os domingos; já para os moradores da antiga Alemanha Ocidental, o pior dia era a sexta-feira. Eles não explicam o porquê.

O ápice do bem-estar, por outro lado, é sempre registrado durante a semana, em todos os grupos — especialmente nas terças e quintas-feiras.

Crédito da foto: flickr.com/therogue

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

NOVA BATERIA DE CELULAR PODE DURAR ATÉ UMA SEMANA

Tecnologia produzida nos EUA carrega dez vezes mais rápido e dura dez vezes mais

Engenheiros da Universidade Northwestern, nos EUA, remodelaram a bateria de íons de lítio, fonte de energia de celulares e notebooks. Segundo os cientistas, o novo modelo é capaz de recarregar dez vezes mais rápido que as baterias de hoje, além de durar também dez vezes mais. 

A especulação é de que a nova invenção recarregue seu celular em apenas 15 minutos e dure por uma semana inteira. Segundo o autor da pesquisa, Harold Kung, em entrevista à revista Wired, depois de carregá-la por 150 vezes, ela ainda continua cinco vezes mais eficiente do que as baterias de íons de lítio presentes no mercado hoje. 

O segredo das novas baterias está no uso do grafeno, um componente que está sendo estudado para substituir o silício, já que possui uma velocidade de condução dezenas de vezes maior do que a deste último. A ideia é que a tecnologia esteja presente no mercado daqui a entre 2 e 5 anos.

RELÍQUIAS DO PROGRAMA CHAVES - 1972

O Genno & Scientia separou para você 3 episódios do programa Chaves que não foram exibidos no Brasil. 

Dois vídeos do episódio “Festival da Boa Vizinhança” e um do episódio “A moeda perdida”, todos de 1972. Talvez seja um dos pouquíssimos episódios que não contemplou no pacote que o SBT comprou, por ser muito antigo. 

Percebam que os personagens são mais jovens, a roupa é um pouco diferente, a do Chaves, principalmente. E o principal: em espanhol mexicano e estão Legendados em Português !


domingo, 6 de novembro de 2011

FOTOS CURIOSAS E IMPRESSIONANTES

Vejam uma seleção de fotos que marcaram a história e jamais serão esquecidas ! São fotos fantásticas ! Beatles no começo da carreira, Adolf Hitler criança, Albert Einstein no Brasil, Boletim escolar de Albert Einstem (com notas horríveis), Bob Marley e Mick Jagger juntos, Construção do Cristo Redentor, Google em 1999 (uma micro empresa), a primeira fotografia tirada na história e muito mais !


Albert Einstein no Brasil
Boletim escolar de Albert Einstem (observem as notas)
Anúncio da Morte de Albert Einstein
Adolf Hitler criança
Bob Marley e Mick Jagger juntos
Beatles no comecinho da carreira
Bob Marley no Brasil
Brasília Antigamente
Construção do Cristo Redentor
Cena triste do preconceito americano contra negros.
Cazuza no auge da AIDS
Chaplin e Gandhi
Che Guevara
Foto de Che Guevara logo depois de ser morto “Parece vivo”
Evolução da coca-cola
Primeiro Mc Donalds
Dubai no século 20 e no século 21
Familia Chaves todos vivos na época

Google em 1999, uma micro empresa

Sobreviventes no campo de concentração nazista.

Hollywood antigamente

Lula e Fernando Henrique panfletando juntos

Anúncio da morte de Elvis Presley

Elvis Presley no exercito
Chukis Norris e Bruce Lee


Silvio Santos jovem

Essa foto ganhou prêmios em vários locais do mundo. 
Um abutre esperando uma criança africana morrer de fome.

Primeira fotografia da história Foi tirada na França

Primeiro computador do mundo