quarta-feira, 27 de abril de 2011

FOTÓGRAFO MOSTRA INSETOS BEM DE PERTO

O americano Thomas Shahan torna visível a beleza — e a esquisitice — microscópica de insetos com suas lentes de aumento
Por: Érika Kokay
Fonte: Revista Galileu

Às vezes, ele anda horas a fio sem encontrar nada interessante. Em outras, depara-se com um inseto surpreendente. Quando dá sorte, isso acontece dentro de sua própria casa, se um desses pequenos animais pousar sobre uma luminária de canto. Assim, imprevisivelmente, vive o músico, fotógrafo e ilustrador americano Thomas Shahan, praticante, por hobby, da macrofotografia. Com sua câmera Pentax K200D, ele caminha por parques, praças e ruas do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, onde vive, para capturar imagens de pequenos insetos com lentes que aumentam seus tamanhos de três a cinco vezes. “Quero compartilhar a beleza subvalorizada dos insetos com quem talvez nunca a tenha visto”, diz.
Os olhos da mosca Tanabus lineola, que mais parecem os óculos Amber Vision, ou o momento de refeição da mosca Holcocephala fusca são estranhos a nossa visão. Capturar momentos íntimos e detalhes estéticos desses microsseres exige paciência e destreza, o que Shahan ganhou depois de cinco anos correndo atrás de moscas, vespas e aranhas saltadoras — sem nunca ter sido pago para isso. “Já sei a posição e o movimento certo para o clique”, afirma. Ainda assim, 90% das imagens acabam indo para o lixo. “Mas os outros 10% são suficientes para nos surpreender”, diz. Descubra a excentricidade desses animais, que, aos nossos olhos, passa despercebida. “Se eu me comovi com algo fascinante, é provável que outros se comovam também.”

TABANUS LINELOA
Depois de anos tentando encontrar uma fêmea dessa espécie de mosca, Thomas fez esta foto em julho de 2010, em um parque na cidade de Bixby. Ele conta que a clicou de todos os ângulos imagináveis e que o bichinho — conhecido por se alimentar de sangue de vertebrados — não o picou. "Foi uma boa modelo"
PARAPHIDIPPUS AURANTIUS
Capaz de pular, em média, uma altura 50 vezes maior do que seu próprio tamanho, esta aranha adulta do sexo masculino foi clicada minutos antes de sua morte. O fotógrafo adverte: “Não tive nada a ver com isso”. A assassina foi uma fêmea da mesma espécie que apareceu no local, a reserva natural de Redbud Valley, próximo à cidade de Catoosa

MAEVIA INCLEMENS
Em junho de 2009, Shahan encontrou esta fêmea de aranha saltadora em uma luminária da varanda dos fundos de sua casa. Conseguiu tirar apenas nove fotos antes que ela pulasse e fugisse. O artrópode tem apenas cinco milímetros de comprimento, mas muitas cores nesse corpinho

HERMETIA ILLUCENS
O autor encontrou esta mosca debatendo-se na piscina em que ele nadava. Atraído pela cor dos olhos, não hesitou e a prendeu dentro de uma garrafa de energético vazia, enquanto ia buscar a câmera. Mas ela fugiu logo depois dos primeiros disparos

VESPULA SQUAMOSA
Certa manhã, shahan saiu à procura de aranhas saltadoras, como faz normalmente, e resolveu virar um pedaço de madeira que achou pelo caminho. encontrou esta vespa, conhecida como Yellowjacket Queen (Rainha da Jaqueta Amarela)

HOLCOCEPHALA FUSCA

Esta espécie de mosca é uma das mais ariscas. Shahan esperou horas para chegar ao clique. Conseguiu registrá-la em um ato íntimo: alimentando-se. Mas o que mais fascinou o fotógrafo e fez com que esta se tornasse uma de suas espécies favoritas foram os olhos alaranjados


CIENTISTAS DESCOBREM PROTEÍNA QUE TRANSFORMA ABELHA EM RAINHA

Estudo japonês identificou o ingrediente da geleia real responsável pela diferença entre as abelhas comuns e a rainha

Por: New Scientist
Fonte: Revista Galileu
Rainha (centro) cercada por abelhas operárias // Shutterstock
As abelhas são divididas em rainhas (fertéis) e operárias (estéreis). A larva de abelha do sexo feminino, Apis mellifera, pode se tornar operária, a abelha comum, ou rainha  – de corpo mais longo, evolução mais rápida e vida mais longa. A rainha põe ovos que originam as operárias e os zangões, ou abelhas macho. Só agora cientistas descobriram o fator responsável pela transformação de uma larva de abelha comum em rainha: a proteína 57-kDa, presente na geleia real.


Já se sabia que o que determina se a abelha fêmea vai se tornar operária ou rainha não são diferenças genéticas, mas o consumo da geleia real – alimento produzido pelas operárias e dado àquela que será rainha. Porém, o ingrediente que ativa o processo de desenvolvimento da abelha rainha ainda não era conhecido. 


Um estudo, conduzido pelo pesquisador Masaki Kamakura, da Universidade de Toyama, no Japão, descobriu que a proteína 57-kDa ativa a enzima quinase p70 S6, responsável pelo aumento do tamanho do corpo da abelha, e aumenta a atividade da MAP quinase, que acelera seu desenvolvimento. 


Para entender como a proteína funciona, a equipe de cientistas adicionou o ingrediente da geleia real à dieta de moscas da espécie Drosophila melanogaster. O experimento fez os insetos crescerem e produzirem mais ovos do que o normal, como a abelha rainha. 


A pesquisa foi publicada na revista Nature.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

VEJA IMAGENS DE ANIMAIS FEITAS COM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO

Fonte: Revista Galileu


O microscópio eletrônico de varredura faz fotos ampliadas em alta resolução de seres vivos


   Reprodução
Aranha da família Oonopidae, conhecida como “goblin spider”. Responsável: Nadine Dupérré

O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é uma poderosa ferramenta de visualização usada por cientistas: produz imagens ampliadas muitas vezes e de alta resolução da superfície de objetos ou animais tridimensionais – como é possível ver nas imagens que ilustram a notícia. 

Em 20 de abril de 1940, a primeira transmissão de um microscópio eletrônico foi demonstrada nos Estados Unidos, antes ainda da criação do MEV. Para celebrar a data e a importância desses aparelhos para a ciência, o site da revista norte-americana Wired fez uma seleção de imagens de animais com ajuda de cientistas do Museu de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos. 


Editora Globo
Larva da espécie de abelha Hoplitis monstrabilis. Responsáveis: Rozen, J.G., Jr., H. Özbek, J.S. Ascher, M.G. Rightmyer

Editora Globo
Escamas do tubarão-touro. Responsável: Rebecca Rudolph

Editora Globo
Abelha da espécie Stelis ater. Responsáveis: Jerome Rozen and Glenn Hall

AUTOR CONTA COMO ERAM FEITAS AS CIRURGIAS NO PASSADO

Por: Tiago Mali
Fonte: Revista Galileu

Serrar a perna sem anestesia, instrumentos com o sangue de outros pacientes e experiências mal-sucedidas faziam com que a cirurgia fosse temida como a morte no passado, conta o inglês Richard Hollingham




Sua mãe, enfermeira, sempre lhe disse: desconfie dos cirurgiões. O escritor inglês Richard Hollingham seguiu à risca os conselhos e descobriu em arquivos guardados nos porões de Londres histórias do lado obscuro da prática desses profissionais, quando a falta de higiene e de anestesia tornavam qualquer operação uma situação arriscadíssima. Entre picadores de gelo usados para furar o cérebro e corações de pessoas vivas tomados “de aluguel”, o jornalista da BBC conta na entrevista abaixo algumas das histórias impressionantes que encontrou durante sua pesquisa para seu livro “Sangue e Entranhas, A Assustadora História da Cirurgia”. 


* O que mais o surpreendeu na pesquisa da história da cirurgia?
É chocante ver como, freqüentemente, os cirurgiões não tinham a menor ideia do que estavam fazendo e, mesmo assim, as pessoas confiavam neles. Se você for operado hoje, a não ser que seja uma cirurgia pioneira, você tem 99% de chance de não ter nenhuma complicação. Antes, era o oposto. Havia uma certa arrogância em muitos dos cirurgiões do passado que os levavam a conduzir procedimentos sem pensar nas consequências.

* Você pode citar exemplos dessa arrogância levou a erros?
O exemplo clássico de é Walter Freeman, que desenvolveu a operação de lobotomia [cirurgia de remoção de partes do cérebro que se acreditava curar a loucura]. Ele usou um número muito pequeno de evidências que esse tipo de operação poderia funcionar com loucos agressivos — talvez isso até funcionasse em poucos casos. Mesmo sem uma base confiável, fazia várias operações. Freeman perfurava um buraco, sem assepsia, na cabeça da pessoa e retirava partes na frente do cérebro. Para agilizar esse processo, desenvolveu uma técnica muito pior, a lobotomia transorbital. Chegou a fazer 25 operações em um dia enfiando um picador de gelo no topo do globo ocular, e fazendo que ele passasse por um osso bem fino até chegar ao cérebro, que seria lesionado. É chocante que ele achasse que isso funcionava e mais chocante ainda que as pessoas deixaram isso acontecer.


* Havia menos cuidado que hoje para fazer experimentos cirúrgicos? A história da cirurgia é cheia de exemplos em que cirurgiões testaram no escuro para ver o que acontecia. Agora não é mais o caso, com o sistema de regulamentação moderna que temos no mundo.


* Quais foram os mais perigosos experimentos de cirurgiões?
É importante ressaltar que, na imensa maioria dos casos, os experimentos bizarros eram feitos como última alternativa, numa tentativa desesperada de salvar alguém que já iria morrer. Um desses casos foi a técnica de circulação cruzada. Antes da invenção da máquina coração-pulmão [que mantém a circulação e oxigenação do sangue fora do coração quando o órgão está sendo operado]. Tínhamos crianças doentes com um buraco ou mal funcionamento de veias no coração. Não havia forma de tratá-los, estavam condenadas a morrer. Se você tivesse qualquer chance de tratar uma pessoa assim, você deveria tentar. Foi o que fez o cirurgião americano Walton Lillehei (1918-1999). Para continuar filtrando o sangue durante uma cirurgia cardíaca, ele conectava as veias do paciente no coração de uma outra pessoa saudável, liberando o órgão lesionado para que fosse operado. O problema, é que você pode matar o paciente e a pessoa saudável. Ainda assim, na época, foi uma forma de salvar as vidas de crianças desesperadamente doentes e, em muitos casos, funcionou.
* Qual era o significado de ser operado antigamente? No século 17, 18 e na maior parte do 19 você só era operado em situações extremas, era o último recurso. A chance de morrer era gigantesca. A razão mais comum para alguém passar por uma cirurgia era a amputação. Era necessária quando havia fratura exposta, porque o osso ficava de fora e causava infecção, a perna gangrenava e a pessoa morria. A opção é cortar uma parte da perna. Mas isso era feito sem anestésicos e sem assepsia. Dependendo da habilidade do cirurgião, era morte na certa. O período mais perigoso da cirurgia foi entre o desenvolvimento da anestesia (1846) e a invenção de antissépticos (final do século 19 e começo do século 20). Quando a cirurgia se tornou sem dor, os cirurgiões ganharam a oportunidade de manter o corpo do paciente aberto por mais tempo, para curar mais problemas. Só que muito mais pessoas morreram, já que o período que o corpo era exposto a uma infecção aumentava e ainda não havia um entendimento entre os médicos da importância da limpeza e do uso de substâncias que matavam os microorganismos que causavam infecções.


* Quão precária era a higiene?
Era chocante. Não se sabia de microorganismos. As pessoas achavam que havia algum miasma, algo no ar que causava infecção. Até onde os cirurgiões sabiam, não importava realmente quão sujo algo estava porque não havia razão para não estar sujo. Havia cirurgiões que reaproveitavam bandagens e emplastros sujos de sangue e pus em outros pacientes. Por que não? Não se sabia de razão para que isso não fosse feito. Nada era esterilizado. Os bons cirurgiões trabalhavam bem rapidamente, o que minimizava o risco de infecção, mas essa não era a razão pela qual eles trabalhavam rapidamente. Faziam isso para minimizar o sofrimento do paciente, já que não havia anestesia. Os locais de operação eram encardidos, extremamente sujos. Os cirurgiões tiravam roupas limpas com as quais vinham das ruas para colocar um jaleco sujo. Você tinha uma sala cheia de pessoas respirando sobre o paciente, sangue e sujeira no chão.


* Os pacientes tentavam fugir das cirurgias?
Os principais cirurgiões vitorianos tinham porteiros que transportariam os pacientes de uma ala do hospital para a sala de cirurgia. Durante o transporte havia seguranças acompanhando a maca para impedir que o paciente escapasse. Muitos ajudantes também tinham a função de segurar o paciente na mesa de cirurgia para que ele não se mexesse muito quando fosse se debater. Se você estivesse numa mesa cirúrgica na época, veria uma série de estudantes olhando para você e te segurando enquanto o cirurgião, sem anestesia serrava a sua perna. Era certamente uma experiência horrível.

38 CURIOSIDADES SOBRE O CORPO HUMANO

Fonte: guiadodesocupado


1. É verdade que não se consegue digerir o chiclete, mas se engolires um, ela não se cola ao estômago, por isso, não faz mal engoli-lo.

2. Ao lamber um selo se consome 1 décimo de caloria.

3. O nosso estômago tem de produzir uma nova camada de muco de 2 em 2 semanas. Caso contrário digeria-se a ele próprio.

4. É impossível espirrar com os olhos abertos. (NÃO TENTEM ISTO EM CASA).

5. As pessoas inteligentes têm mais cobre e zinco no cabelo.

6. O músculo mais potente do corpo é a língua.

7. É impossível suicidar-se parando a respiração.

8. Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as orelhas e o nariz nunca param de crescer.

9. É impossível lamber o cotovelo.

10. O suor não tem odor. São as bactérias da pele que criam o cheiro.

11. Apenas uma pessoa em cada 2 bilhões viverá mais de 116 anos.

12. Se gritares durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, a energia libertada é igual à necessária para aquecer uma chávena de café.

13. O coração bombeia o sangue com uma pressão suficiente para esguichar o sangue a uma altura de 9 metros.

14. Os destros vivem em média 9 anos a mais do que os canhotos.

15. Uma pessoa pisca os olhos aproximadamente 25 mil vezes por dia.

16. Se as doenças do coração, o cancro e os diabetes fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria de 99,2 anos.

17. A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são substituídos.

18. O crânio tem 29 ossos.

19. As unhas da mão crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as do pé.

20. Os pés possuem um quarto dos nossos ossos.

21. 15 vezes ao dia é o número médio de vezes que um adulto normal dá risada. No entanto uma criança ri em média 400 vezes por dia.

22. 4 kg é o peso do cérebro humano. Este consome 25% do oxigênio que respiramos.

23. Uma pessoa normal tem á volta de 1460 sonhos por ano.

24. Todos temos 300 ossos quando nascemos, mas chegamos a adultos apenas com 206.

25. A força necessária para dar três espirros consecutivos, queima exatamente o mesmo numero de calorias que um orgasmo.

26. Cada soluço dura menos de 1 segundo e ocorrem com um frequência normal e regular de 5 a 25 vezes por minuto. O livro dos recordes menciona um soluço que durou 57 anos.

27. Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29.

28. O intestino delgado mede entre 6 a 9 metros. O intestino grosso tem 1,5 metros, mas é 3 vezes mais largo.

29. Um adulto elimina 3 litros de água por dia, por meio da urina, suor e da respiração.

30. O corpo humano é formado por 70% de água, que corresponde a metade do nosso peso. No organismo, a água transporta alimentos, resíduos e sair minerais; lubrifica tecidos e articulações; conduz glicose e oxigênio para o interior das células, e regula a temperatura.

31. Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.

32. Com uma média de 70 batidas por minuto, o coração bate 37 milhões de vezes por ano.

33. Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos.

34. O olho humano é capaz de distinguir 10.000.000 de diferentes tonalidades.

35. Você fala sem pensar? Os cientistas calcularam que a velocidade de um pensamento é de 240 km/h!

36. O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.

37. Em média, uma criança de 4 anos faz 437 perguntas por dia.

38. Numa vida, um ser humano passa, em média, 8 anos em filas de espera.

10 DOENÇAS MAIS ESTRANHAS DO MUNDO





Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Podem parecer doideiras, mas para cada uma dessas doenças existe um batalhão de médicos tentando descobrir a causa. E principalmente a cura.

1. SÍNDROME DO SOTAQUE ESTRANGEIRO
Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala. Um caso bem recente da síndrome do sotaque rolou com a britânica Lynda Walker, no mês passado. Após um infarto, Lynda acordou falando com sotaque jamaicano.

2. SÍNDROME DE CAPGRAS
Após sofrer uma desilusão com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro parente, a pessoa passa a acreditar que eles foram seqüestrados e substituídos por impostores. O sintoma por vezes se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela também acredita que está vendo a imagem de um farsante. Neurose total! O problema tende a atingir mais pessoas a partir dos 40 anos e suas causas ainda não são conhecidas. A síndrome foi descoberta pelo psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923. Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanimados, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.

3. SÍNDROME DA MÃO ESTRANHA
"Minha mão agiu por conta própria..." Essa desculpa usada por alguns cafajestes pode ser verdadeira. A síndrome em questão alien hand syndrome, em inglês faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria. O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que passaram por cirurgias na região. O duro é que o doente não presta atenção na mão boba, até que ela faça alguma besteira. A mão doida é capaz de ações complexas, como abrir zíperes... Os efeitos da falta de controle sobre a mão podem ser reduzidos dando a ela uma tarefa qualquer, tarefa qualquer, como segurar um objeto.

4. SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Doença que provoca distorções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos. O distúrbio foi descrito pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll. Na obra, a protagonista Alice enxerga coisas desproporcionais, como se estivesse numa "viagem" provocada por LSD. As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tamanho.

5. PICA
Esse nome também estranho não tem nada de pornográfico: pica é uma palavra latina derivada de pêga, um tipo de pombo que come qualquer coisa. E a pica a síndrome, é claro... faz exatamente isso: a pessoa sente um apetite compulsivo por coisas não comestíveis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo... O problema atinge mais grávidas e crianças. Após comerem muita porcaria involuntariamente, os glutões ficam com pedras calcificadas no estômago.Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas. Apesar dos esforços, ele morreu. Com cerca de 600 dólares no estômago...

6. MALDIÇÃO DE ONDINA
O nome bizarro é uma referência a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia. A doença, mais estranha ainda, faz com que as vítimas percam o controle da respiração.

Se não ficar atento, o sujeito simplesmente esquece de respirar e acaba sufocado! A síndrome foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo. Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B. O sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!

7. SÍNDROME DE COTARD
Depressão extrema, em que o doente passa a acreditar que já morreu há alguns anos. Ele acha que é um cadáver ambulante e que todos à sua volta também estão mortos. Em casos extremos, o sujeito diz que pode sentir sua carne apodrecendo e vermes passeando pelo corpo... Na fase final, a vítima deixa até de dormir e sua ilusão pode efetivamente se tornar realidade. O nome da doença faz referência ao médico francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880. Apesar de depressivo e certo de que está morto, o doente, contraditoriamente, também pode apresentar idéias megalomaníacas, como a crença na própria imortalidade.

8. SÍNDROME DE RILEY-DAY
Se você já sonhou em nunca mais sentir nenhuma dor, cuidado com o que pede... As vítimas dessa doença não sentem dores, mas isso é um problemão. Elas ficam muito mais sujeitas a sofrer acidentes porque param de registrar qualquer aviso de dano nos tecidos do corpo, como cortes ou queimaduras. A doença é causada por uma mutação no gene IKBKAP do cromossomo 9 e foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day. Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas comuns, a maioria dos doentes com a síndrome de Riley-Day tende a morrer jovem, antes dos 30 anos, por causa de ferimentos.

9. SÍNDROME DA REDUÇÃO GENITAL
Também conhecido como koro, esse distúrbio mental deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo. A maioria dos casos até hoje foi relatada em países da Ásia ou da África, e em muitos deles a síndrome parece ter sido contagiosa! Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu pênis estava sumindo. Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP. Convencido de que seu pênis estava sumindo, o doente tentou se matar com duas facadas no abdômen!

10. CEGUEIRA EMOCIONAL
A expressão "cego de emoção" existe na prática, e pode acontecer com qualquer pessoa normal. O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo - décimos de segundo na verdade. Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação. A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

14 CURIOSIDADES CIENTÍFICAS PARA ALIMENTAR QUALQUER CONVERSA DE BAR


Fonte: [ListVerse]

Todo dia é dia de aprender algo diferente – por isso reunimos nessa lista algumas curiosidades científicas que a maior parte das pessoas desconhece. Garantimos que elas alimentam qualquer conversa de bar. Confira:

1. GOTAS DE CHUVA

Você sabia que as gotas de chuva não têm aquele formato de “lágrima”, como são sempre desenhadas? Na verdade elas são esféricas.

2. GORILAS TÊM NINHOS

Gorilas dormem em ninhos, como pássaros. Eles juntam galhos e outros materiais da floresta e constroem seus abrigos. Os machos dormem em ninhos no chão, já as fêmeas e filhotes preferem dormir em ninhos pendurados nas árvores, como o da foto.

3. O CHAMPANHE NÃO É ESPUMANTE POR CAUSA DO DIÓXIDO DE CARBONO

Acredite ou não, ele espuma por causa de partículas de poeira. Em um copo ou em um ambiente perfeitamente limpo, o champanhe iria parecer um vinho normal.

4. A MAIOR PARTE DA DIGESTÃO NÃO OCORRE NO ESTÔMAGO

Ela ocorre, em sua maior parte, no intestino delgado. Esse é o motivo de algumas pessoas com bulimia continuarem obesas.

5. O “SUCO” VERMELHO QUE SAI DA CARNE MAL-PASSADA NÃO É SANGUE

Na verdade, o líquido é mioglobina, que é um parente do sangue – todo o sangue do animal morto sai do organismo dele antes da carne ser vendida.

6. SACOLAS PLÁSTICAS SÃO MELHORES DO QUE AS DE PAPEL PARA O AMBIENTE

O processo todo de fabricação de uma sacola de papel gasta mais energia do que a fabricação das sacolas de plástico. Então por mais que a degradação da sacola plástica seja pior, esse tipo de material desgasta menos o meio-ambiente.

7. URSOS POLARES SÃO IMPRESSIONANTES

Na verdade sua pelagem não é branca – é transparente. Sua pele é negra e, quando é mantido em ambientes úmidos, ele pode ficar verde, por causa de algas.

8. ALERGIA A ANIMAIS

Normalmente, pessoas que têm alergia com cães ou gatos não desenvolvem a alergia por causa do pêlo. Ela é causada pela pele morta dos bichinhos, pela sua saliva ou por seus dejetos. Manter seu pet limpo pode reduzir drasticamente a chance de alguém ter uma crise de alergia quando chegar perto dele.

9. SABORES NA LÍNGUA

Aquela idéia de que temos um mapa de sabores na língua é mentira. Conseguimos sentir os gostos doces, salgados, amargos ou azedos em qualquer região do órgão.

10. OUVIR O MAR EM UMA CONCHA

Quando você “ouve o mar em uma concha”, na verdade você está ouvindo o som do seu próprio sangue correndo em suas veias. Você pode usar qualquer compartimento parecido com uma concha, como um copo, para perceber o mesmo fenômeno.

11. MASSA CINZENTA

Quando estamos vivos, nosso cérebro é uma massa rosada. Só quando morremos é que ele perde essa cor e fica cinza. Então quando chamamos o cérebro de massa cinzenta estamos fazendo uma descrição imprecisa.

12. O MERCÚRIO NÃO É O ÚNICO “METAL LÍQUIDO” EM TEMPERATURA AMBIENTE

O Gálio, apesar de ficar sólido em temperatura ambiente, fica líquido se entrar em contato com sua mão, por exemplo. O Frâncio e o Césio também podem ficar líquidos na temperatura ambiente.

13. GOLFINHOS NÃO BEBEM ÁGUA

Se eles bebessem água do mar, ficariam doentes por causa do sal. Toda a água de seu organismo é obtida através da carne dos peixes que eles comem.

14. A UNIÃO SOVIÉTICA MANDOU UMA NAVE PARA A LUA ANTES DOS EUA

A União Soviética enviou a Luna 2, uma nave espacial, para a Lua cerca de quatro meses antes dos EUA enviarem a Surveyor I.